F1 – Liberty admite possibilidade de “nenhuma corrida” em 2020

Greg Maffei

A Liberty Media remodelou suas finanças a fim de liberar um fundo de $1.4 bilhão para resgatar a Fórmula 1 em meio à crise do corona.

A proprietária da categoria explicou ao jornalista Christian Sylt, da Forbes, como a transação complexa lhe dá a possibilidade de usar o dinheiro “para a F1 no caso de um atraso contínuo da temporada, incluindo a preservação da saúde do ecossistema”.

Greg Maffei, CEO da Liberty, revelou que a organização já “adiantou a premiação financeira para certas equipes”, acrescentando: “Talvez nós façamos isso em mais casos. Há outras coisas que podemos fazer para resgatar equipes que precisem de ajuda”.

Maffei disse que a Liberty precisa que as equipes permaneçam “solventes porque elas fazem parte do que nós precisamos para correr com sucesso em 2020, 2021 e além”.

As primeiras provas de 2020 teriam de acontecer sem espectadores, significando que os promotores talvez precisem ser pagos ao invés de pagar uma taxa.

Maffei admitiu que a F1 “obviamente terá uma rentabilidade menor, talvez nenhuma rentabilidade” por algum tempo. “É um desafio. Como nós fazemos algo benéfico para os fãs, mas que também não cause o colapso das equipes?”

Segundo ele, a meta da F1 é iniciar a temporada 2020 “em algum ponto do verão”, mas a Liberty reconhece que poderia haver “nenhuma corrida, qualquer coisa entre 15 e 18 corridas ou corridas que comecem sem fãs presentes, apenas com as equipes”.

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