F1 – Jordan: Chefe da Mercedes não o irá silenciar
terça-feira, 4 de julho de 2017 às 9:03
Eddie Jordan – Toto Wolff
Eddie Jordan diz que não será silenciado, depois de ser criticado pelo chefe da equipe Mercedes, Toto Wolff. Em Baku, Wolff atacou o ex-dono de equipe e atual comentarista, que afirma continuamente que a Mercedes sairá da Fórmula 1 depois de 2018.
“Eu disse a ele que isso é muito sério para mim”, disse Wolff. “Ele deve parar de relatar esses rumores – esta notícia falsa”.
Mas o irlandês Jordan rebateu, negando ter dito que a Mercedes sairia em uma data específica. “Acabei de dizer que eles estão na F1 por motivos de marketing e técnicos, não por caridade, e eles sairão quando isso lhes convier”, declarou à revista Speed Week.
“Acabei de dizer que os contratos com Petronas e UBS terminam em 2018. Eu posso entender que Toto esteja bravo com isso, mas esse não é o meu problema, é a vida”, insistiu Jordan. “Se eu disser tal coisa, digo isso com convicção”.
“Ele falou sobre seus 1500 funcionários, mas eu falo sobre milhares de acionistas e uma decisão que o conselho executivo tomará. Se eles acharem que os investimentos não são mais justificados, eles desistirão”, prosseguiu o comentarista.
E assim Jordan insiste que, apesar da raiva de Wolff, ele não será silenciado. “Meu trabalho é dizer às pessoas o que sei. E é exatamente isso que vou continuar a fazer. Não tenho problema com ninguém. Eu posso ir a qualquer motorhome, e se alguém pensa que eu não deveria ir, deveria me dizer diretamente”, acrescentou ele.
Um porta-voz da Mercedes afirmou que Jordan está errado a respeito dos contratos com a UBS e a Petronas, que eles não expiram após 2018.
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