F1 – Horner: Polêmica dos motores é “ridícula”
segunda-feira, 10 de novembro de 2014 às 11:12
Christian Horner
Christian Horner, chefe da Red Bull, teme que a Fórmula 1 possa enfrentar uma guerra de gastos “ridícula” a partir de 2016 se não chegar a um acordo em relação às regras do congelamento dos motores.
Depois do fim das conversas discutindo uma mudança de regra para permitir algum desenvolvimento dos motores durante a temporada, a frustração com o fato da Mercedes não estar disposta a aceitar uma mudança vem aumentando.
Se nenhum acordo for fechado nas próximas semanas, uma opção sendo analisada é que as equipes da Ferrari, Renault e Honda imponham alterações nas regras que acabariam definitivamente com as restrições do trabalho de desenvolvimento.
De acordo com o sistema de governo da Fórmula 1, o apoio unânime é necessário para mudar as regras do próximo ano, mas apenas a maioria das equipes precisa aprovar as mudanças para 2016.
Horner, que participou ativamente das conversas com a Mercedes durante o fim de semana do GP do Brasil, diz que o fim do congelamento em 2016 seria um desastre para os orçamentos das equipes.
“Acho que é a única opção, porque, com a maioria dos votos, as regras de 2016/17/18 podem ser abertas. Portanto, teremos de encarar a dor em 2015 para liberar tudo em 2016/17/18, o que é ridículo. Vamos acabar gastando muito mais dinheiro durante um período de tempo mais longo. Uma janela deveria ser aberta para permitir que Renault, Ferrari e Honda tentassem reduzir a diferença”.
Os rivais da Mercedes estava dispostos a aceitar um plano permitindo 13 passos de desenvolvimento em julho, mas a Mercedes só aceitou o uso de cinco passos. Um novo acordo de compromisso – segundo o qual a homologação do motor seria adiada de fevereiro para março – também foi rejeitado pela Mercedes.
Espera-se que as conversas na tentativa de chegar a um acordo antes das reuniões do Grupo de Estratégia e da Comissão da Fórmula 1, no dia 25 de novembro, continuem ao longo das próximas semanas.
Horner também disse que não gostou do comportamento da Mercedes nas conversas a respeito do congelamento dos motores, tendo mudado de opinião várias vezes.
“É tudo frustrante, porque nós conversamos sobre as coisas. Você sai da sala e pensa que chegou a um acordo, mas depois isso muda. É uma situação ridícula para a qual não conseguimos encontrar uma solução, e não tenho ideia de qual será o resultado”.
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