F1 – Horner intrigado com o pedido público de desculpas da Mercedes para Hamilton

Toto Wolff e Christian Horner

Christian Horner, da Red Bull, acredita que a integridade na forma de um pedido público de desculpas a um piloto após um erro estratégico é a abordagem errada da responsabilidade da equipe.

Após o abandono de Valtteri Bottas do GP da Áustria no último final de semana e antes da saída de Lewis Hamilton após um problema de confiabilidade, a Mercedes fez uma estratégia errada quando não conseguiu parar o britânico num período de virtual safety car.

A equipe alemã e o estrategista-chefe, James Vowles, assumiram publicamente o erro, desculpando-se duas vezes com Hamilton pelo rádio, encorajando-o a prosseguir apesar do tempo crucial perdido.

Horner insistiu que a equipe Red Bull não teria levado sua responsabilidade pública caso a equipe tivesse sido confrontada com uma situação semelhante.

“Todo piloto é diferente, e eu nunca trabalhei com Lewis, então não sei o que o faz funcionar, mas parece uma coisa bastante bizarra para alguém precisar fazer – se jogar às feras para motivar um piloto para ir de quarto lugar para primeiro”, disse Horner.

“Acho que, obviamente, a Mercedes está tão acostumada a estar na frente, se classificando na primeira fila, e qualquer corrida que não esteja no pódio, é desastrosa”.

O argumento de Horner é que ao expor um indivíduo à luz do dia, ele coloca o indivíduo em risco de sucumbir à pressão.

“É muito difícil sem conhecer as complexidades de outras equipes, mas a única coisa que você tem que fazer como equipe é ganhar como uma equipe e perder como uma equipe, e é por isso que não costumamos – ou quase nunca – falar sobre indivíduos no sucesso ou fracasso, porque isso coloca uma quantidade injusta de escrutínio e pressão sobre aquele indivíduo”.

“Então, certamente, nossa filosofia é que, como equipe, é responsabilidade coletiva e não individual”.

“É claro que tem que haver responsabilidade, mas isso é algo que é tratado no ambiente certo a portas fechadas, não em um fórum público”.