F1 – Haas coloca seus carros “temperamentais” no Top 10 do Brasil

Haas

A equipe Haas colocou seus pilotos Romain Grosjean e Kevin Magnussen no Q3 no Brasil no sábado – pela primeira vez desde o GP da Espanha.

Em penúltimo lugar na classificação de construtores, a Haas não conseguiu igualar o que alcançou em 2018, com um quinto lugar geral. Mas a oitava e a décima posição na classificação para o GP do Brasil, posições que irão melhorar devido à penalidade aplicada a Charles Leclerc (Ferrari), mostraram que há alguma luz no final do túnel para a equipe americana.

“Foi uma temporada difícil e acho que hoje fizemos um ótimo trabalho, como fizemos nas últimas corridas”, disse Grosjean. “Acho que a Fórmula 1 não faz justiça porque o pessoal tem trabalhado muito duro”.

“O carro está como está, e não conseguíamos passar do Q2, por isso acho que hoje está ótimo. Amanhã pode ser uma história diferente, mas por enquanto vamos apreciar o dia de hoje”, completou ele.

Ao longo da temporada e, às vezes, em 2018, a Haas lutou para se adequar aos pneus Pirelli. Projetados para terem uma janela de trabalho estreita e se degradar mais rapidamente, a Haas parecia estar em uma posição única onde não conseguia manter os pneus dentro da janela e, como resultado, a taxa de degradação aumentava e o ritmo de corrida desaparecia.

Quando perguntado por que ele achava que o desempenho tinha aparecido em Interlagos, Magnussen foi incapaz de explicar. “É que este carro é muito temperamental”, comentou. “Ele apenas funciona em uma janela muito estreita, e por alguma razão é isso”.

“Acho que o principal é obviamente a aerodinâmica. Estes carros de Fórmula 1 são muito dominados pela aero, mas o principal problema com este carro é que perde muito downforce em alta (velocidade) e com um pouco de vento de dentro e coisas assim, a janela fica muito pequena”, prosseguiu.

“Estas curvas, por alguma razão, parecem estar jogando com a força do carro”, concluiu o dinamarquês.

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