F1 – Glock: Pequenas equipes estão presas num círculo vicioso
terça-feira, 29 de janeiro de 2013 às 16:02
Timo Glock ainda na Marussia em 2012
Timo Glock lamentou a tendência na parte de trás do grid da F1.
O alemão – que ganhava salário para correr pela Marussia -, foi dispensado com a equipe admitindo abertamente que precisa de um piloto ‘patrocinado’ para substituí-lo.
Glock, de 30 anos, conseguiu uma vaga no DTM com a BMW.
“Há alguns anos atrás”, disse ele ao jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung, “se a diferença para as equipes de ponta era de um ou dois centímetros, agora é de 10”.
Na verdade, a HRT fechou, a Marussia abriu espaço para um segundo piloto pagante, e a Caterham ainda está para anunciar um companheiro de equipe para Charles Pic – e é improvável que seja o experiente e assalariado Heikki Kovalainen.
“Enquanto este modelo na F1 continuar, será cada vez mais difícil para as equipes menores”, previu Glock.
“E no próximo ano, com os novos motores, a Red Bull, Ferrari e Mercedes vão andar ainda mais à frente.”
Precisando de ‘pilotos pagantes’ simplesmente para se manter na categoria, mas sofrendo na pista como resultado, Glock disse que as equipes pequenas estão “presas em um círculo vicioso”.
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