F1 – Force India ainda frustrada com o retorno da Manor
segunda-feira, 9 de março de 2015 às 9:35
Force India e Marussia
Bob Fernley, diretor da Force India, desejou sucesso à Manor em seu retorno ao grid da Fórmula 1, mas continua frustrado com a atitude da equipe.
A primeira tentativa da Manor/Marussia de alinhar seu carro de 2014 nesta temporada fracassou quando a Force India votou contra ela durante a reunião do Grupo de Estratégia no mês passado em Paris.
Isso deu origem a alegações de que a Force India queria uma parcela da renda dos direitos comerciais da Marussia, estimada em cerca de 30 milhões de libras, que seria dividida entre as competidoras restantes se a Manor não estivesse no grid.
Porém, Fernley disse ao site Autosport que as preocupações com a segurança e a qualidade do plano apresentado pela Manor, e não o incentivo do dinheiro extra, motivaram a decisão da Force India.
“Nós desejamos sucesso a eles”, declarou Fernley. “O dinheiro é irrelevante. Mesmo se aquele dinheiro fosse distribuído, seria um remendo pequeno para os problemas. E não teve nada a ver com o nosso voto”.
“A primeira coisa é que a Manor essencialmente pediu para as equipes fazerem uma concessão de segurança. As mudanças de regulamento entre 2014 e 2015 são inteiramente baseadas na segurança, então o que você está dizendo é ‘eu gostaria de levar o meu carro, que é tecnicamente inseguro, vocês me dão permissão?'”
“A segunda coisa é que as equipes estão dizendo que apoiam, mas precisamos de uma apresentação confiável que revele quem está por trás da equipe e qual é a sustentabilidade”.
“E por quanto tempo ela quer a concessão? São duas, quatro ou seis corridas? Não pode ser uma temporada inteira, porque todos nós correríamos com carros de 2014 nesse caso. Não houve uma única informação. É por isso que foi recusado”.
Fernley descreveu as questões a respeito da proposta original da Manor como um “problema sério”. A equipe acabou modificando seu carro de 2014 para cumprir os critérios de 2015 como medida provisória antes de chegada de um projeto totalmente novo.
“Temos de respeitar o processo e o governo da Fórmula 1, porque eles existem para proteger todos nós”, disse Fernley. “A segurança não pode ser comprometida, e se for o caso, precisa haver uma razão muito boa para isso”.
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