F1 – Ericsson valoriza evolução da Sauber com motor velho em 2017

Marcus Ericsson

Marcus Ericsson admitiu que ele sabia que 2017 seria uma temporada difícil antes mesmo de começar, graças à Sauber ter que usar uma unidade de potência da Ferrari de um ano de idade. Mas o sueco ficou encantado com a forma como a equipe se recuperou, com o desenvolvimento do chassi aproximando-os do grid nas últimas corridas.

Ericsson foi o único piloto que competiu o ano inteiro no grid que não marcou pontos, com dois 11º lugares (na Espanha e no Azerbaijão) sendo seus melhores resultados, enquanto o colega de equipe Pascal Wehrlein marcou cinco pontos.

A Sauber lutou com a falta de desenvolvimento do motor. No entanto, apesar da possibilidade de a equipe mudar seu foco para 2018 e de sua maior parceria com a Ferrari, a equipe continuou seu desenvolvimento do chassi C36, e eles evoluíram.

“(Quando) eu ouvi as notícias de que a Sauber usaria o motor antigo (em 2017)… sabíamos que não seria bom”, disse Ericsson. “Todos podiam ver o que aconteceu com a Toro Rosso (em 2016).

“Você ainda precisa tentar vê-lo de uma maneira mais positiva e dizer ‘vamos nos concentrar mais no lado do chassi’ e nós o fizemos, mas com certeza é uma grande desvantagem. É por isso que também acho que, com isso em mente, fiquei bastante impressionado com a equipe e a fábrica, com a maneira como conseguimos continuar empurrando e não desistir”, lembrou.

“Depois das férias de verão, parecia um desastre realmente, estávamos muito longe do próximo carro, mais de um segundo por volta, e estava realmente mal. Teria sido fácil desistir completamente e apenas pensar sobre o próximo ano para a equipe, mas eles ainda continuavam empurrando, na fábrica eles continuavam desenvolvendo e trazendo novas coisas para a pista”, explicou o sueco.

“Nos últimos três ou quatro fins de semana, estávamos no meio novamente. Isso é uma grande coisa para a equipe e mostra que a equipe tem muita qualidade na pista, mas também na fábrica”, concluiu Ericsson.