F1 – Equipes reclamam e não deverão aprovar calendário de 21 corridas

Bernie Ecclestone

O descontentamento é geral sobre o calendário proposto pela Fórmula 1 para 2016. Após a última reunião do Conselho Mundial de Automobilismo, a FIA declarou que um cronograma provisório de 21 GPs para o próximo ano foi aprovado.

Monisha Kaltenborn, chefe da Sauber, já expressou preocupações de que ir além do limite acordado de 20 corridas vai exigir “recursos adicionais e mais pessoal”. E Christian Horner, da Red Bull, acrescentou: “Será duro para toda a fábrica não ter uma pausa no verão. Eu acho que é importante que a tenhamos”.

Quando perguntado sobre a perda das férias em agosto e a expansão do calendário para além de 20 corridas, um dirigente anônimo de meio de grid afirmou à revista alemã Auto Motor und Sport: “Ambos são violações dos regulamentos. Por isso, só será possível se todas as equipes concordarem. E nem todas o farão”.

Nenhuma equipe apresentou uma queixa formal até agora. Isso porque é apenas um calendário provisório, e muitas vezes uma corrida ou duas poderão sair da agenda. A Alemanha, por exemplo, está programada para retornar em 2016 após uma pausa este ano.

Mas Bernie Ecclestone salientou: “Eu não sei o que vai acontecer com a Alemanha. Temos um contrato, por isso, se eles honrarem o contrato, deveremos estar lá”.

Outra corrida ameçada é Monza, na Itália. “Provavelmente Monza”, disse o chefe-executivo da F1, quando perguntado se uma das 21 corridas propostas poderia ser descartada.