F1 – Equipes avaliam impacto dos novos pneus sobre sua performance

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Depois do GP da Alemanha do último domingo, as equipes estão avaliando o impacto que os pneus modificados tiveram em sua performance.

Após as explosões dos pneus no GP da Inglaterra, a perdedora mais óbvia com a troca das cintas de aço pelas de kevlar nos pneus foi a Mercedes. Mas, na verdade, a equipe alemã havia pressionado bastante pela mudança anteriormente. Então, tendo vencido dois dos três GPs anteriores, por que as dificuldades em Nurburgring?

A resposta pode estar nas restrições da FIA sobre as alterações radicais de pressão e cambagem por parte das equipes, além do banimento da inversão dos pneus do lado esquerdo e direito.

O chefe da equipe, Ross Brawn, concorda: “Acho que a possibilidade de inverter os pneus era uma boa maneira de compensar o estresse sobre eles”, declarou ele à agência de notícias AFP. “Você podia usá-los na classificação e então invertê-los, tendo uma condição diferente para a corrida”.

Isso foi proibido a partir de Nurburgring – onde o pole Lewis Hamilton e Nico Rosberg enfrentaram sérias dificuldades.

Por outro lado, a Lotus aparentemente foi a grande vencedora, desfrutando de um retorno à forma na Alemanha, enquanto a Force India – que vinha se dando muito bem com os pneus anteriores – se juntou à Mercedes no grupo das perdedoras.

“Haverá alguns vencedores e perdedores”, declarou Bob Fernley, diretor da equipe, à Sky. “Com certeza, nós perdemos”.

Certamente, a tendência continuará na próxima modificação dos pneus, com a Pirelli devendo estrear uma combinação totalmente nova de seus compostos de 2012 e 2013 a partir da Hungria. “Vai nos ajudar mais do que os outros”, previu Nico Hulkenberg, da Sauber, referindo-se ao retorno da Pirelli à construção de 2012.

O chefe da McLaren, Martin Whitmarsh, declarou à Auto Motor und Sport que espera que a mudança favoreça “bastante” a organização britânica. “Porém, enquanto isso, nós – como os outros – temos de nos adaptar aos novos pneus (de 2013)”, acrescentou ele.