F1 – Circuito das Américas não está satisfeito com GP em Miami

GP dos EUA

A possível adição do GP de Miami ao calendário da Fórmula 1 pode prejudicar as multidões que chegam ao outro local atual do GP dos Estados Unidos, o Circuito das Américas, com o CEO do COTA dizendo que o primeiro ano pode ser “doloroso”.

Enquanto a confirmação oficial aguarda, parece que a adição do GP de Miami está iminente, com a nova proprietária Liberty Media ainda pressionando muito para expandir seu público no mercado dos Estados Unidos.

O Circuito das Américas tem sido o lar do GP dos Estados Unidos desde 2012, com a pista de Fórmula 1 especialmente construída provando ser um sucesso tanto para os fãs quanto para o grid, com os pilotos geralmente gostando de guiar lá.

Se um segundo GP for adicionado nos EUA em Miami, isso terá um impacto no COTA e nas taxas de participação, de acordo com o CEO da pista, Bobby Epstein, embora ele ache que as coisas devem voltar ao normal após a corrida inaugural em Miami. “O primeiro ano será doloroso (para COTA)”, disse ele ao site RACER.

Ele continuou falando sobre como é difícil para qualquer local construir algo que dure, que seja sustentável a longo prazo. “É muito difícil começar uma corrida do zero, e é ainda mais difícil ter longevidade”, comentou.

“Uma coisa que todos aprenderam neste esporte é que você pode perder enormes quantias de dinheiro. O primeiro ano será sempre terrível, vai melhorando no terceiro, quarto e quinto anos, caso se tenha o poder de permanência”, finalizou.

Com o oitavo GP realizado no COTA em três semanas, o circuito baseado no Texas provou ser sustentável, com a série da F1 na Netflix Drive to Survive provando ser um fator chave para atrair multidões maiores neste ano em relação aos últimos.