F1 – Aliança tenta salvar o GP da Alemanha

Hockenheim

As conversas para resgatar o GP da Alemanha continuam em ritmo acelerado. Hockenheim e a Liberty Media até agora não conseguiram negociar uma taxa de corrida mutuamente aceitável para 2019.

Mas os planos atrasados em Miami significam que a Alemanha está de repente de volta à agenda da Liberty. As conversas de resgate têm o apoio dos dois clubes automobilísticos da Alemanha, ADAC e AVD.

“Mantivemos conversações com a Liberty Media sobre o futuro da Fórmula 1 na Alemanha no fim de semana”, afirmou o presidente da ADAC, Hermann Tomczyk, ao jornal Kolner Express.

Também a bordo da “aliança” alemã está o DMSB, que é o órgão regulador do automobilismo na Alemanha. “Há muito tempo temos uma troca com as pistas de corrida, os clubes automobilísticos e os políticos e damos as boas vindas à nova aliança para apoiar o Hockenheimring”, disse o presidente do DMSB, Hans-Joachim Stuck.

“A Mercedes está fazendo muito com as arquibancadas e com o marketing, mas o Grupo Volkswagen está lutando com sua fórmula, já que as fabricantes que já estão lá agora querem continuar com a complicada tecnologia híbrida”, acrescentou.

Também em Hockenheim para as conversações esteve Andreas Scheuer, o ministro federal dos transportes. “Eu tenho que conhecer Chase Carey, que é um homem de negócios inteligente que, esperamos, fará muito bem, mesmo para uma corrida na Alemanha”, comentou ele.

Quanto a Hockenheim, o CEO Georg Seiler diz que o principal problema é que os termos oferecidos pela Liberty o expõem a riscos financeiros desnecessários. “Não podemos legalmente assumir o risco como Hockenheimring GmbH”, declarou ele. “Mas estamos disponíveis como organizadores”.

O chefe da F1, Chase Carey, disse ao jornal Bild: “Não queremos desistir da Alemanha, que é um mercado importante para nós”.