DRS da Red Bull mostrou sua eficiência hoje na Áustria

sexta-feira, 28 de junho de 2024 às 18:09

Verstappen fechando a volta no SQ3 da Áustria

A vantagem da Red Bull de Verstappen sobre a McLaren de Lando Norris foi de pouco menos de 0,1s, exatos 0,093.

Será que é possível explicar essa margem tão pequena? Em essência, ao observar detalhadamente as voltas de ambos, a eficiência aerodinâmica foi o que mais se destacou. Principalmente onde se pode usar o DRS.

O arrasto na pista da Áustria é mais prejudicial do que em Barcelona. A Red Bull pôde usar um pouco mais de asa traseira do que a McLaren, sabendo que seu desempenho superior no DRS recuperaria mais do que seria perdido para a McLaren onde não se pode usar o DRS, enquanto desfrutava de mais downforce da asa maior nas curvas mais lentas.

Max Verstappen foi mais rápido nos setores 1 e 3, com Lando Norris à frente no setor 2, que começa na saída da 3 até pouco antes da 7.

O GPS das voltas mostra que a McLaren sai na frente no início de todas as retas graças à menor angulação da asa traseira. Mas assim que eles entram na zona DRS, é Red Bull até o fim. Uma grande percentagem da volta na Áustria é feita usando o DRS, muito mais do que na Espanha.

Norris conseguiu ser mais rápido no setor 2 porque a reta entre as curvas 3 e 4 é curta o suficiente para que seus ganhos iniciais em reta sejam muito equilibrados com suas perdas na parte da pista feita com DRS.

Ele é então mais rápido na curva 4, mais rápido na parte inicial da reta curta e sua velocidade mínima na quinta marcha na curva 6 é de 208 km/h em comparação com os 198 km/h da Red Bull. Esse é todo o setor 2.

Eficiência aerodinâmica

Verstappen foi mais rápido seis centésimos do que Norris no setor 1, perde pouco menos de dois centésimos 2, depois ganha cinco centésimos no 3. Essa vantagem do setor final é baseada na velocidade sensacional de Verstappen em sexta marcha na curva 7.

Sua velocidade de saída mais alta o leva a subir a reta seguinte mais rápido do que a McLaren – exatamente onde se esperaria que a McLaren fosse mais rápida por causa de seus respectivos níveis de asas.

Portanto, estamos vendo o que parece ser uma pista que recompensa melhor a maior eficiência aerodinâmica da Red Bull. Com isso a favor de Verstappen, a vantagem sobre Norris foi inferior a 0,1s, sublinhando novamente a velocidade consistente da McLaren.

Na outra McLaren, Oscar Piastri se recuperou bem das dificuldades em Barcelona. A volta no SQ3 ficou alguns décimos atrás de Norris porque ele teve uma curva 3 complicada, onde perdeu mais de 0,1s. Nos pneus médios obrigatórios no SQ2 ele foi mais competitivo.

Sergio Perez fez sua volta inteira no SQ3 muito próximo a Esteban Ocon e portanto perdeu muito tempo atrás dele. No SQ1 e SQ2, Perez ficou a 0,4s de Verstappen, o que é mais representativo do que o abismo de 1,3s que acabou ficando no final.

AS - www.autoracing.com.br

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