Chase Carey quer que a Ferrari fique na Fórmula 1
terça-feira, 28 de novembro de 2017 às 12:28
Jean Todt e Chase Carey
Chase Carey e Jean Todt, indiscutivelmente os homens mais poderosos da Fórmula 1, minimizaram a ameaça da Ferrari.
Em meio aos planos da Liberty Media para novas regras de motor e orçamento, o presidente da Ferrari, Sergio Marchionne, disse que a famosa marca não pode competir para além de 2020.
Toto Wolff, da Mercedes, que normalmente está sincronizado politicamente com Marchionne, diz que a ameaça deve ser levada a sério.
“Tudo o que Marchionne diz deve ser levado a sério”, ele insistiu. “A F1 deve continuar a ser o auge da tecnologia e da melhor concorrência, e se diluir esta mensagem com especificações padronizadas e situações falsas que penalizam o melhor e ajudem os mais fracos, acho que esse não é o nosso DNA”.
Então, quando perguntado se ele está feliz com a Liberty, Wolff disse ao jornal Corriere della Sera: “Por enquanto, a resposta é não. Mas vamos aguardar por um ano. Por enquanto não quero votar”.
Parte da disputa com a Liberty é sobre a renda comercial da F1 este ano, que caiu significativamente.
“Como dizemos nos Estados Unidos, não existe um almoço grátis, especialmente se você está tentando desenvolver e crescer”, disse o executivo-chefe da F1, Chase Carey, à agência de notícias EFE.
Quanto à ameaça de saída da Ferrari, ele respondeu: “A marca Ferrari é uma parceira incrivelmente importante e valiosa e nossa intenção é mantê-la aqui”.
Segundo o site Tuttosport, o presidente da FIA, Jean Todt, concordou: “Eu acho que seria muito doloroso para a Ferrari não estar na Fórmula 1”.
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