Carlos Sainz: Muito difícil confiar nas pessoas na F1

Carlos Sainz

Carlos Sainz disse que após conversas iniciais com várias equipes interessadas nele para 2025 o fizeram aprender o “quão pouco acreditar nas pessoas” durante as negociações.

Sainz tem avaliado suas opções disponíveis desde que a Ferrari confirmou que contratou Lewis Hamilton para a próxima temporada para fazer dupla com Charles Leclerc.

O espanhol é conhecido por estar refletindo sobre propostas da Sauber enquanto se prepara para se transformar em Audi e da Williams, enquanto a Alpine entrou na jogada na semana passada.

Falando sobre como seu processo de tomada de decisão está indo, Sainz sugeriu que ele passou a entender como as conversas iniciais não devem ser levadas ao pé da letra.

Difícil acreditar nas pessoas

“Primeiro de tudo, a situação em que estive este ano me fez aprender muito sobre a Fórmula 1 em geral”, disse Sainz.

“Conversar com as equipes me mostrou o quão difícil é esse esporte e o quão pouco às vezes você pode acreditar no que as pessoas dizem no início das negociações, conversas e principalmente nas pessoas.”

“Só é possível confiar em muito poucas pessoas no paddock porque é realmente um esporte muito político.”

“Há muitas coisas envolvidas, e isso me fez entender que é um esporte muito difícil nesse sentido e entender uma imagem melhor da Fórmula 1 sem entrar em muitos detalhes.”

“Além das outras equipes, obviamente aprendi muito sobre a posição em que estão e as equipes para as quais potencialmente posso ir no ano que vem.”

“Obviamente, investiguei muito sobre o estado em que estão e a situação que existe.”

“E sim, também me fez ter provavelmente uma melhor compreensão de como cada equipe de Fórmula 1 está e onde estarão.”

Sainz admitiu que tem sido difícil isolar as possíveis flutuações na pista dos pretendentes a curto prazo de suas perspectivas de longo prazo ao avaliar suas opções.

Pensamento a longo prazo

“Estou fazendo o exercício comigo mesmo e com minha equipe para realmente tentar evitar olhar para o desempenho de cada equipe em cada corrida”, explicou.

“E apenas focar no projeto e no sentimento que tenho ao falar com cada equipe e, obviamente, olhar os contratos.”

“Eu concordo, não é fácil porque você tem o espírito competitivo, você apenas tenta ver quem é mais rápido.”

“Mas eu não acho que a última corrida de cada equipe também seja um ponto representativo de onde eles estarão nos próximos dois anos.”

Apesar de vários pilotos esperarem por um resultado para decidir sobre seus futuros, Sainz revelou que a agenda agitada significa que um anúncio não está mais próximo como parecia.

“Não, obviamente não é o momento certo, e provavelmente uma rodada tripla não é o momento certo para voltar para casa e tomar a decisão com minha equipe. Depois disso vamos colocar todas as opções na mesa e pensar cuidadosamente o que é melhor para mim, para meu futuro, para minha carreira”, ele acrescentou. “Então, obviamente não, agora não é o momento certo.”