Cadillac “sem metas” para sua primeira temporada na F1

terça-feira, 25 de março de 2025 às 11:01

Graeme Lowdon

A Cadillac não se contentará com a vida no pelotão intermediário da Fórmula 1, de acordo com Graeme Lowdon, chefe da equipe.

O britânico é mais conhecido nos círculos da F1 como o fundador original da Manor – cuja jornada na categoria como Virgin e Marussia terminou em colapso financeiro.

Mas ele está de volta ao paddock depois que o projeto original da Andretti se tornou Cadillac totalmente apoiado pela GM, que finalmente recebeu luz verde para entrar no grid em 2026.

Lowdon disse à agência de notícias AFP em Xangai que as ambições da Cadillac são “verdadeiramente ilimitadas”. Ao mesmo tempo, ele reconhece que será novamente “confrontado com a realidade de um esporte difícil”.

No entanto, Lowdon já está supervisionando cerca de 300 funcionários – aproximadamente o mesmo número da equipe Haas.

“Essas 300 pessoas se inscreveram antes mesmo de termos nossa entrada oficial no grid”, declarou Lowdon à agência de notícias francesa. “Agora precisamos continuar nos construindo. No momento, é tudo uma questão de recrutamento”.

Alguns podem pensar que desenvolver o carro para o novo regulamento de 2026 deve ser a prioridade, e o trabalho está bem encaminhado nisso. Porém, Lowdon diz que a Cadillac precisa de mais inteligência.

“Vamos construir nosso primeiro Cadillac de F1 e competiremos com pessoas que construíram, em alguns casos, centenas de carros”, admitiu ele. “Como podemos fazer isso?”

“Não podemos ser arrogantes e dizer que temos uma base de dados e experiência porque não temos. É por isso que estamos nos concentrando nas pessoas em primeiro lugar”.

Assim, pelo menos para a primeira temporada, a Cadillac não está estabelecendo “ambições específicas”.

“Nosso desafio é muito maior do que o de todos os nossos outros competidores, mas eventualmente nossas ambições são realmente ilimitadas”, explicou ele. “E elas precisam ser. Contudo, também temos de ser realistas. Então, sem metas”.

Enquanto constrói o carro e recruta, Lowdon também tem a tarefa de preencher os dois cockpits, mas ele não parece preocupado com essa tarefa porque já há “muitos” pilotos na lista.

“Não quero citar nomes, só queremos recrutar pessoas muito, muito boas. Vamos recrutar pilotos por mérito. E simplesmente queremos os melhores”.

Funcionários da Andretti e da Cadillac disseram desde o início que pelo menos um cockpit terá um piloto americano.

“Como eu disse, vamos contratar por mérito”, insiste Lowdon. “E não há nada que impeça os pilotos americanos de serem realmente bons, há alguns muito bons”.

 

LS - www.autoracing.com.br

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