Binotto parou de assistir a corrida nas últimas voltas
domingo, 10 de julho de 2022 às 14:02
Mattia Binotto
Mattia Binotto diz que não conseguiu assistir o fim do GP da Áustria enquanto Charles Leclerc enfrentava problemas técnicos.
Nas últimas voltas, o carro de Leclerc teve um problema relacionado ao acelerador que no mínimo prejudicou sua consistência.
O monegasco recebeu a bandeira quadriculada menos de dois segundos à frente de Max Verstappen depois que o holandês se aproximou no final da prova.
Ao ser questionado pela Sky Sports F1 sobre o problema da Ferrari, Binotto admitiu que teve de desviar seus olhos da ação.
“Honestamente, eu não sei”, comentou ele sobre o drama. “Eu fui informado e nós olhamos os dados, mas precisamos esperar o carro voltar para ver se foi um problema mecânico ou não. Eu parei de assistir a corrida naquele ponto”.
Binotto destacou a importância da vitória após a recente sequência de azares de Leclerc.
“Certamente, eu estou muito feliz porque agora são duas vitórias consecutivas, em Silverstone e aqui na Áustria”, continuou ele.
“A recuperação era importante para nós, precisávamos voltar depois de algumas corridas sem vitória, mas com potencial para isso. Foi um pouco decepcionante ter a falha no carro de Carlos porque poderia ter sido um domingo ainda melhor”.
Largando atrás de Verstappen, ficou claro no começo que Leclerc tinha mais velocidade que a Red Bull, com o líder do campeonato aparentemente tendo dificuldades com o desgaste de pneus.
Leclerc aproveitou e assumiu a liderança no primeiro stint, e Binotto confirmou que sua tática era pressionar o rival a fim de que ele desgastasse demais seus pneus.
“É difícil para mim julgar o que os outros estão fazendo”, disse ele. “Nós olhamos todos os nossos dados da corrida curta de ontem, tentamos ter o equilíbrio certo para cuidar dos pneus e decidimos como gerenciá-los”.
“Os pilotos fizeram um trabalho fantástico. Eles pressionaram Max no início da prova, o que acredito que foi a diferença em comparação com a corrida curta de ontem”.
“Nós decidimos que a melhor maneira era tentar mantê-lo sob pressão a fim de que ele andasse mais rápido e desgastasse seus pneus, e creio que isso funcionou bem”.
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