Alonso toma punição pesada após o GP dos EUA
segunda-feira, 24 de outubro de 2022 às 8:43
Fernando Alonso
Os comissários do GP dos Estados Unidos consideram que “nenhuma ação adicional” é necessária no protesto da Haas contra Sergio Perez.
Por outro lado, Fernando Alonso recebeu uma penalização de 30 segundos que o fez cair para 15º porque seu carro não estava em uma condição segura durante a corrida.
Após a prova em Austin, onde Kevin Magnussen chegou em nono (agora oitavo), a Haas protestou devido a infrações técnicas nos carros de Alonso e Perez – ambos danificados depois de incidentes.
Para a equipe, isso foi injusto porque Magnussen havia sido chamado para os pits múltiplas vezes em 2022 por causa de partes soltas no carro, enquanto Perez e Alonso não receberam essa instrução nos EUA.
Os comissários convocaram representantes de Alpine e Red Bull. O protesto contra a Red Bull foi negado e nenhuma ação adicional foi tomada contra a equipe e Perez – que mantém seu quarto lugar.
Já o protesto contra a Alpine foi aceito pelos comissários, que deram um stop and go de 10 segundos para Alonso – 30 segundos de punição no total.
Com isso, o espanhol cai de sétimo para 15º, promovendo Sebastian Vettel, Magnussen, Yuki Tsunoda e Esteban Ocon.
Veredicto dos comissários no protesto da Haas contra a Alpine
Durante a audiência do protesto contra a Alpine, a Haas afirmou que o carro #14 estava inseguro e notou que havia recebido a bandeira preta e laranja em três outras ocasiões neste ano por situações envolvendo condições inseguras.
A Alpine alegou que o retrovisor se soltou não por culpa do piloto ou da equipe, e sim devido à colisão com Lance Stroll.
A equipe também afirmou que apenas em um momento durante a corrida após a queda do retrovisor havia um carro atrás de Alonso e que ele estava sendo informado por seu engenheiro a respeito da diferença.
Além disso, a Alpine apontou um precedente em Suzuka 2019, onde os carros de Lewis Hamilton e Charles Leclerc puderam continuar com problemas nos retrovisores.
O Sr. Jo Bauer, delegado técnico da FIA, alegou que o retrovisor solto era perigoso e poderia atingir outro piloto ao se soltar, causando ferimentos. Portanto, o carro de Alonso estava inseguro.
Ele também disse que um carro precisa de dois retrovisores e que, em sua opinião – que os comissários aceitaram como a de um especialista – foi inseguro pilotar o carro sem um retrovisor.
Os comissários determinaram que o protesto foi aceito, pois não consideraram o incidente de Suzuka 2019 como um precedente, e de acordo com o Artigo 3.2 do Regulamento Esportivo, um carro deve estar seguro ao longo de uma corrida. Neste caso, o carro de Alonso não estava.
Veredicto dos comissários no protesto da Haas contra a Red Bull
Durante a audiência da Red Bull, Jo Bauer explicou que a equipe o contatou durante a prova e enviou fotos detalhadas da asa dianteira. O Sr. Bauer então determinou que o carro não estava em condição insegura.
Tendo considerado as evidências fornecidas, os comissários determinaram que o protesto contra a Red Bull foi descartado.
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