Alonso pede união para “simplificar” as punições

Fernando Alonso

Fernando Alonso insiste que não está sozinho em suas críticas sobre como as corridas de Fórmula 1 estão sendo administradas atualmente.

O bicampeão mundial foi particularmente franco há duas semanas em Miami, buscando conversar cara a cara com Mohammed Ben Sulayem, presidente da FIA, sobre o suposto preconceito anti-espanhol na aplicação de penalizações.

Mas também há muitas outras questões – como Kevin Magnussen podendo ser suspenso de uma corrida sob o atual sistema de pontos de punição por suas táticas de pilotagem defensiva e a inconsistência geral nas decisões dos comissários.

Ao ser informado de que muitos jornalistas e fãs muitas vezes não entendem por que um piloto foi penalizado e outro não, Carlos Sainz disse em Imola: “Às vezes os pilotos também não”.

Magnussen concordou: “Já corri na Indy e adoro a forma como eles correm lá. As regras são muito claras e simples, e as provas são excelentes”.

Quando questionado sobre a situação na quinta-feira, Alonso pediu a “união de todos” da F1 na tentativa de melhorar a situação pelo bem da categoria.

“Estamos no processo de discutir essas coisas entre os pilotos, a FIA, os comissários, o futuro, o regulamento, as futuras regras de pilotagem”, disse ele.

“E sim, acho que as punições são um pouco inconsistentes do nosso ponto de vista, mesmo que seja natural que uma parte sempre pense de uma maneira e outra pense o contrário. Isso é natural do esporte”.

“Mas tivemos alguns casos, principalmente nos últimos dois ou três anos, onde ambos os lados pensam uma coisa e o ‘árbitro’ (comissários) pensa de outra forma, o que é estranho neste esporte”.

“Então, precisamos trabalhar nisso e fiquei feliz outro dia ao ler que Checo (Perez) e Logan (Sargeant) também disseram que as penalizações são um pouco estranhas. Portanto, não – eu não sou o único”.

Quando lhe perguntaram o que está buscando, Alonso continuou: “Só temos de simplificar. Você sabe, todo mundo só quer ter um fim de semana simples. Mas todos nós precisamos fazer isso juntos. Às vezes, não estamos nada unidos, então acredito que essa é nossa maior dificuldade”.