Alesi: Vasseur levará a Ferrari de volta ao topo

Frederic Vasseur

Jean Alesi, ex- piloto da Ferrari, acredita que Frederic Vasseur é o homem que levará a equipe italiana de volta ao topo na Fórmula 1.

Alesi, que correu pela Ferrari entre 1991 e 1995, acredita que o homem que garantiu a contratação de Lewis Hamilton está preparando o terreno para que a Ferrari reproduza o sucesso da era Michael Schumacher.

O alemão substituiu Alesi na Ferrari, e junto com o chefe Jean Todt, abriu caminho para cinco campeonatos de pilotos e seis de construtores consecutivos entre 1999 e 2004.

“Fred Vasseur está indo bem e dando consistência à Ferrari”, disse o francês ao motorsport.com.

“Tenho a impressão de que ele está repetindo o trabalho extraordinário que Jean Todt fez quando chegou a Maranello, construindo uma equipe que posteriormente deu origem à era Schumacher”.

“Espero que os especialistas em motores da equipe possam construir uma unidade de potência competitiva para o novo regulamento que entrará em vigor em 2026”.

Alesi argumenta que embora “a equipe já seja competitiva”, ela pode alcançar glórias maiores, sugerindo que poderia contar com o apoio de um rival para recuperar o sucesso no campeonato.

“Não só isso”, disse o francês ao ser questionado se acredita que a Ferrari pode lutar pelo título de construtores.

“Ainda há 16 GPs no calendário e a Ferrari me parece estar em ascensão. Também há um aliado importante que pode ajudar a vencer a Red Bull e estou falando da McLaren”.

A equipe de Woking está mais próxima da Red Bull em termos de performance no momento, mas a Ferrari está 68 pontos à frente na tabela dos construtores – apenas 24 atrás dos campeões.

No entanto, Alesi sente que, com duas vitórias nas primeiras oito etapas, a Scuderia está bem posicionada para enfrentar a Red Bull, que ele sente que pode estar prestes a entrar em um período de dificuldades.

“A Ferrari já havia vencido em Melbourne com (Carlos) Sainz e Charles (Leclerc) agora encontrará essa motivação para continuar indo bem”, acrescentou ele.

“Minha sensação é que a Red Bull sem Adrian Newey é um pouco como a orquestra do La Scala sem maestro. Não há necessidade de acrescentar nada a isso…”