Ainda não há pânico na Red Bull, apesar dos desafios – Wache

Pierre Wache

Apesar da saída de Adrian Newey e de rivais cada vez mais competitivos, o chefe técnico da Red Bull insiste que “não há pânico” dentro da equipe anteriormente dominante.

Depois de dominar totalmente a nova era do “efeito solo” desde 2022, Ferrari, Mercedes e particularmente a McLaren estão agora mais próximas do que nunca – e Lando Norris desta última equipe está até se tornando um potencial candidato ao título.

O consultor da equipe, Dr. Helmut Marko, admitiu recentemente que as atualizações técnicas e acertos do carro estão sofrendo de problemas de correlação entre o simulador e a pista.

“Parece que o desenvolvimento da McLaren em particular, e da Mercedes em certas áreas, foi bem sucedido”, disse o diretor técnico Pierre Wache ao jornal De Telegraaf em Silverstone.

“A McLaren deu um passo gigantesco desde o início de maio, em Miami”, acrescentou. “É verdade que os outros se aproximaram e que temos que apresentar atualizações que possam garantir a recuperação da liderança que tínhamos”.

A Red Bull fez uma atualização para Silverstone, embora Max Verstappen seja o único piloto da Red Bull com o novo assoalho. Em ambas as sessões de treinos livres, Norris, da McLaren, estava claramente à frente.

“É muito importante vermos que a nova atualização nos dá tempo de volta”, explicou Wache, “porque também tem influência nos nossos planos para o futuro. É muito simples: nas semanas anteriores nem sempre fomos dominantes. Mas não faz sentido apertar o botão de pânico ainda”.

Wache diz que uma questão é que, tendo aderido às regras do “efeito solo” tão cedo, a Red Bull está agora atingindo o limite de quanto mais o conceito pode ser desenvolvido.

“Os regulamentos são os mesmos há alguns anos e há muitas restrições, por isso estamos fazendo muito trabalho apenas por pequenas margens”, admitiu o francês. “Mas acho que podemos continuar a desenvolver este carro e que ainda podemos encontrar muito desempenho no próximo período”.