A enorme taxa que a GM vai pagar para entrar na F1

Ilustração Cadillac F1

A verdade sobre a aceitação da GM na Fórmula começa a aparecer aos poucos. Além da categoria ter ficado realmente assustada com a investigação antitruste do Departamento de Estado dos EUA, que inclusive já acionou o FBI, a BBC reportou algo mais: dinheiro

A General Motors pagará uma taxa de entrada de USD 450 milhões para entrar no grid da F1 em 2026, de de acordo com a BBC Sport, que relata que “fontes importantes na F1” revelaram que a GM e o grupo americano TWG Global pagarão a enorme quantia para garantir sua entrada.

O valor relatado é mais do que o dobro da taxa atual de USD 200 milhões definida nas regras existentes da F1 e por isso Michael Andretti se recusou a pagá-la.

Ao invés disso, apesar de todos os seus méritos de ter costurado todo o acordo que permitiu que a GM entrasse na F1 – que seria parceira dele -, ele preferiu se afastar do cargo de CEO de sua empresa para o negócio fosse fechado.

Em seu lugar, ele colocou Dan Towriss, que já era parceiro da Andretti Global é um líder visionário e veterano da indústria de seguros, renomado por sua experiência excepcional em transformar negócios, capacitar pessoas e levantar capital para impulsionar o crescimento e a inovação. Ele é fundador e CEO do Group 1001, com mais de 28 anos de experiência comprovada no negócio de vida e anuidade. Dan liderou várias aquisições e reestruturações bem-sucedidas para revitalizar empresas operacionais de seguros, melhorando os níveis de renda e capital para criar valor de longo prazo e crescimento de empregos.

Dan se uniu a Michael Andretti para formar a Andretti Global, uma empresa de automobilismo única e abrangente. Com uma paixão genuína por automobilismo e parcerias profundas na indústria, Dan está mudando a maneira como os americanos veem o negócio de automobilismo.

Igualmente comprometido em capacitar pessoas em todo o mundo, Dan investe em parcerias estratégicas e alavanca o poder dos esportes e da educação para transformar comunidades para melhor. Seus compromissos incluem atuar em conselhos impactantes, como a Cal Ripken Sr. Foundation, RISE e Indy Women in Tech, para capacitar e criar oportunidades para grupos carentes.

Por isso a nova equipe não terá mais o nome Andretti, porém, seu pai Mario, campeão mundial de Fórmula 1 de 1978, estará envolvido em uma capacidade consultiva.

O homem de 84 anos disse: “Sinto muita sorte de poder ficar por aqui por tanto tempo e fazer o que amo por tanto tempo.”

“E a ideia de que a Cadillac F1 Team me quer por perto… Vou ajudar onde puder, em uma função não executiva na equipe, não envolvido nas operações do dia a dia (porque não quero um emprego nessas alturas da vida), mas oferecendo conselhos, inspiração, amizade em qualquer lugar que eu puder. Sou mais do que sortudo.”

As equipes de F1 têm pressionado por um grande aumento no fundo que qualquer novo participante teria que pagar como parte do novo Pacto da Concórdia, que precisa ser finalizado para 2026 em diante.

A taxa de entrada é projetada para oferecer compensação às equipes atuais quando um novo participante se junta ao grid e, posteriormente, dilui o prêmio em dinheiro no final do ano que todas as equipes recebem de acordo com suas posições no campeonato de construtores.

Cerca de 63% da renda da F1 é paga às equipes, mas isso será dividido em 11 partes em vez de 10 quando a General Motors entrar com sua marca Cadillac. Mais, nada garante que Michael Andretti não “apareça” novamente como CEO e /ou chefe da Cadillac depois que estiveram já correndo na Fórmula 1.