Análise da pré-temporada da F1 – parte 1
sexta-feira, 3 de março de 2017 às 20:53Por: Adauto Silva
Os testes de pré-temporada vem ganhando mais importância com os anos na Formula 1. Antigamente testar era livre para todas as equipes o ano inteiro, então muitas equipes usavam esses testes de pré-temporada para “mostrar serviço” e conquistar patrocinadores, colocando o carro poucas vezes na pista, sempre de tanque muito vazio, pneus de classificação e muitas vezes até com o carro fora do regulamento ou abaixo do peso mínimo permitido.
Assim, essas equipes faziam verdadeiros “temporais” e chamavam muito a atenção, até porque quase ninguém acompanhava os testes e tudo que sabíamos eram os tempos que cada carro e piloto fez. Era simplesmente uma tabela excel de tempos, ou seja, uma fantasia.
Mas isso começou a mudar quando a FIA iniciou as restrições de testes privados. Primeiro restringiu algumas pistas, depois começou a restringir dias, até que finalmente restringiu tudo. Hoje são esses testes que as equipes tem para conhecerem os limites de seus carros, tanto em potência, quanto em confiabilidade e downforce. Se uma equipe não testar “direito” ela não vai conhecer de fato seu carro e começará o ano “às escuras” perante as que fizeram os testes como eles tem que ser.
Hoje existe um sem número de jornalistas acompanhando os testes ao vivo, além de vários sites como nós aqui do Autoracing, que já fazemos isso ao vivo desde 2011. Algumas equipes ainda teimavam em mostrar mais do que podiam nesses testes, inclusive equipes grandes. Hoje está difícil, ninguém é bobo.
Atualmente conseguimos acompanhar os tempos online, a quantidade de voltas total de cada stint e os compostos de pneus que cada um dos carros utiliza para marcar seus tempos. É possível até supor com alto grau de exatidão a quantidade de combustível que cada carro está na pista, uma vez que as voltas são contadas desde que ele saiu até quando voltou. E nos próprios pitstops conseguimos ver quando colocam mais gasolina após quase todas as paradas, rápidas ou não. Além disso, os carros são fotografados e filmados o tempo todo.
Um item importante que muita gente se engana é em relação ao motor. Não adianta nada uma equipe testar o tempo todo com o motor limitado para não mostrar potência, ou ao contrário, motor a 110% para poucas voltas. A confiabilidade está diretamente ligada às configurações da unidade de potência. Se você andar com menos potência do que andará nas corridas, sua confiabilidade agora vai parecer ótima, mas e quando tiver que aumentar a potência para não ficar atrás nas classificações e corridas? E se você anda com a unidade a 110% dando poucas voltas, como fará para completar uma corrida inteira depois?
Com tudo isso, está cada vez mais difícil para as equipes mostrarem uma performance fantasiosa durante todos os dias de testes. Quem acompanha com atenção os testes inteiros tem uma noção muito boa da real capacidade de cada carro. Ano passado, por exemplo, era nítido que a Ferrari estava jogando para a torcida, a Mercedes escondendo o jogo e a Honda com seríssimos problemas de toda ordem. Mas como sabíamos disso?
Fácil. A Ferrari fazia stints curtos geralmente com pneus super-macios, voltava ao box, colocava mais gasolina no tanque e pneus novos para outro stint curto. Ora, estava óbvio que aquele desempenho fazendo os melhores tempos quase todos os dias era irreal, uma vez que eles não poderiam reproduzir aquilo durante as corridas. Por outro lado, a Mercedes só andava com pneus médios fazendo stints super longos, além de inúmeras simulações de corrida, onde saíam com o tanque lotado e iam fazendo pitstops ultra rápidos só com troca de pneus até completarem o percurso de uma corrida inteira.
Os tempos da Mercedes eram quase sempre piores que os da Ferrari, mas se você descontasse a diferença de combustível (peso do carro) mais os pneus médios, ficava absolutamente claro que a Mercedes era um carro muito mais rápido e a Ferrari mais lento, mais lento até do que outras equipes como a Red Bull, por exemplo.
E a Honda nem precisa de muita explicação. O carro da McLaren andava mal nas retas e dava poucas voltas. Quando tentava dar mais voltas, alguma coisa acontecia. Era vazamento de água, de óleo, motor estourando, carro parando na pista desligado e etc. Além de tudo, era – e ainda é – apenas um carro para para a Honda extrair dados, enquanto Mercedes, Renault e Ferrari tinham e tem motores em outras equipes coletando dados.
Outra coisa muito importante é o posicionamento na pista de gente que conhece Formula 1. Jornalista que fica apenas dentro da sala de imprensa no ar condicionado, não vê absolutamente nada do que importa. Precisa andar pela pista, parar em curvas-chave do circuito para ver onde os carros freiam, como contornam, sua tendência traseira, neutra ou dianteira, usarem seus ouvidos para perceber onde e quanto aceleram nos contornos e saídas de curva. Precisam ir no box, assistir os pitstops para ver se os carros estão saindo com pneu novo ou usado, se colocaram mais combustível, quanto colocaram de combustível (cronometrando o abastecimento você tem uma ideia bem próxima da realidade) e etc. Portanto é isso, quem presta atenção nos detalhes acaba tendo uma noção realmente muito próxima da realidade dos testes.
Esse ano já foram quatro dias. Os carros ainda estão “verdes”, mas já podemos concluir muitas coisas. Nos próximos quatro dias de testes, de 7 a 10 de março, será possível tirar muitas conclusões, já que as equipes voltarão à pista com alguns problemas menores resolvidos. Problemas fundamentais não serão resolvidos em poucos dias, talvez nem em semanas e muitas vezes simplesmente não são resolvidos porque seria necessário um carro ou um motor novo para isso.
Por enquanto, o que podemos dizer desses primeiros quatro dias é o seguinte.
MERCEDES – Continua o carro a ser batido e Hamilton o piloto a ser batido. Fizeram pelo menos duas simulações de corrida praticamente só com pneus médios e não tiveram problemas. Bottas deu algumas voltas com pneus super macios e até ultra macios, quando cravou 1’19.705 ficando com a volta mais rápida da semana. No último dia tiveram um pequeno problema elétrico que impediu Hamilton de andar e encurtou a quilometragem de Bottas depois, mas não pareceu nada muito sério que não possa ser resolvido até a semana que vem.
A Mercedes não tem a famosa “barbatana de tubarão”, mas nada impede que ela apareça com uma, senão nos próximos testes, mas em Melbourne. De qualquer maneira a Mercedes não pareceu nesses primeiros quatro dias ter a mesma folga que demonstrou nos primeiros quatro dias em 2016. O carro escapa de frente na entrada de curvas rápidas, especialmente com compostos médios. A segunda equipe esteve mais perto. E ainda tem o caso da suspensão que pode sofrer sanções da FIA.
FERRARI – Surpreendente! Os italianos não usaram o que James Allison estava programando para este carro e começaram atrasados do zero. Tudo com gente ‘da casa’. Historicamente isso não vem dando certo para a Ferrari. Nos últimos 20 anos a Scuderia precisou e muito de técnicos e engenheiros ‘estrangeiros’ para obter sucesso, mas desta vez o carro parece bem nascido. Com muito mais quilometragem – só perdendo para a Mercedes – do que fizeram no ano passado, stints longos e confiáveis, boa velocidade em reta e ótimo contorno de curvas, o SF70H se mostrou muito mais forte do que o esperado.
Tanto Raikkonen quanto Vettel fizeram stints longos com pneus médios e o carro se comportava muito bem nas freadas e curvas, equilibrado e sem escapar muito da linha ideal de corrida. E ainda por cima com tempos consistentes. Vamos ver o que os italianos nos reservam para os testes da semana que vem, mas certamente começaram muito bem. Resta torcer para que o carro não ‘desande’ como já aconteceu outras vezes. Mas estou otimista.
RED BULL – Muito mais discreta do que o esperado. Foi apenas a quinta equipe em quilometragem e a terceira em tempo, com Ricciardo sendo 1,2s mais lento que Vettel (Ferrari) com o mesmo composto de pneus. Esperava-se algumas soluções aerodinâmicas geniais de Newey, mas elas não apareceram. Pelo menos até agora. O boato é que a partir de terça-feira que vem o carro apareça com vários novos apêndices aerodinâmicos que podem melhorar muito o tempo de volta.
A unidade de potência da Renault – batizada de TAG Heuer para efeito comercial – é nova. A potência parece ter melhorado em relação a de 2016, mas e a confiabilidade? Nenhum carro com motor Renault andou muito nos primeiros quatro dias. A própria Red Bull andou apenas metade da quilometragem da Mercedes, além do carro não ter impressionado em curvas. Obviamente não parece ruim, mas em momento algum Ricciardo e Verstappen conseguiram contornar as longas curvas de Barcelona na mesma velocidade com que os pilotos da Ferrari contornaram – com o mesmo tipo de composto.
RENAULT – Começou bem em relação ao que vimos em 2016. É um carro com muito mais potencial do que o do ano passado, porém disputar pódios parece improvável, mas não impossível. Joylon Palmer, que é um piloto muito melhor do que a torcida brasileira pensa, fez ótimos stints durante esses primeiros quatro dias e sua melhor volta foi inclusive mais rápida que a melhor de Max Verstappen (com o mesmo composto de pneu), que é um piloto sensacional e teoricamente está num carro melhor.
Vamos ver o que a Renault vai evoluir para os próximos quatro dias, mas por enquanto ela parece ser a quarta melhor equipe sem estar sobrando. A briga aí vai ser brava.
WILLIAMS – Muito prejudicada pelas batidas do novato Lance Stroll, a equipe andou pouco nos quatro primeiros dias. Massa abriu os trabalhos no dia 1 e foi bem, inclusive melhor que o esperado. O brasileiro completou 103 voltas com stints muito bons e sua melhor volta (1m22.076) foi a terceira daquele dia, apenas 0,4s mais lenta que Hamilton, com o mesmo composto macio. Mas a partir do segundo dia a coisa desandou. Stroll, que havia treinado com um carro velho da Williams e muito mais lento, começou a cometer alguns erros que prejudicaram muito o desenvolvimento do carro. Ele bateu com apenas 12 voltas, danificou a única asa dianteira do carro e não deu mais para voltar.
O terceiro dia era dele também. Massa guiaria novamente no quarto dia. Stroll começou melhor esse terceiro dia. Conseguiu completar 98 voltas e ficou em P6 com 1m22.351s de composto macio, Mas então ele bateu na curva 5 e tudo acabou para a Williams, que nem conseguiu treinar no dia 4, ou seja, Felipe Massa só treinou uma vez nos quatro dias.
Pelo andar da carruagem e pelo desenvolvimento que o carro estava fazendo, é possível prever que Felipe Massa conseguiria melhorar seu próprio tempo em pelo menos mais meio segundo (com o mesmo composto macio), talvez mais, se tivesse treinado no dia 4. Isso o colocaria mais ou menos entre o melhor tempo da semana de Palmer e de Verstappen, o que não é nada ruim para a Williams.
Vejamos o que a Williams fará semana que vem na segunda parte dos treinos. O carro no mínimo é confiável e parece razoavelmente rápido, resta saber como ele vai tratar os pneus nos stints longos.
MCLAREN – Falar da McLaren é sensível. Muitos brasileiros tem essa equipe como sua preferida. Fittipaldi e depois Senna fizeram história aqui. Senna virou lenda. Hoje temos Fernando Alonso, que é amado por alguns e odiado por muitos. Eu não amo nem odeio Alonso, apenas o considero um dos melhores pilotos que já vi nesses 44 anos acompanhando a F1. Certamente está na minha lista dos 10 melhores da história. E a McLaren pra mim não fede nem cheira. Lógico que tenho respeito pela sua história, respeito a Ron Dennis por ele ter tido a coragem e a habilidade de administrar Senna – Prost, provavelmente os dois melhores pilotos da história da F1 na mesma equipe ao mesmo tempo. Só Ron Dennis tem esse mérito na história da F1, o que é absolutamente impressionante.
Mas Dennis não é infalível e se equivocou. Se equivocou tanto que levou a McLaren ao limbo. A equipe perdeu patrocinadores por pedir demais, depois perdeu o melhor piloto da F1 por questão de “centavos” e finalmente perdeu o melhor motor da F1 por capricho. Nesse processo perdeu também técnicos e engenheiros de primeira grandeza para os adversários. O resultado é uma equipe que outrora lutava todos os anos por título e hoje luta para ficar no meio do pelotão.
Isso vai mudar esse ano? Pelos primeiros quatro dias, a resposta é não. O motor Honda continua frágil e empurra menos que os outros. Melhorou em termos de potência? Sim, mas a diferença era tão grande que assim como na Renault, tudo é novo na unidade de potência Honda. E vai quebrar, lógico que vai quebrar. Já está quebrando. Os japoneses vão conseguir chegar pelo menos perto das unidades da Ferrari e da Mercedes? Um dia vão, mas não em 2017.
E o carro? Ora, o carro até agora não é nada demais. É um carro nervoso, um carro que escapa da linha de corrida com grande facilidade, um carro que nesses primeiros quatro dias tinha que frear muito antes dos melhores para entrar nas curvas. Um carro que com compostos médios mostrou pouquíssima aderência no contorno de curvas. Um carro que só fez mais quilometragem que a Toro Rosso, uma equipe cheia de problemas nesse início.
Alonso e Vandoorne não conseguiam fazer stints longos. Além do medo iminente de quebra de motor, ambos faziam as longas curvas de Barcelona freando antes e com o carro dançando em seu contorno, correções a todo momento, demora em reaceleração. Enfim, muito longe de onde deveria estar.
Tanto o motor quanto o carro tem que melhorar muito para que algum piloto da McLaren possa disputar um P5 por exemplo, nas corridas. Neste exato momento, o carro está mais para brigar para entrar no Q3 do que qualquer outra coisa. Resta para a sua imensa torcida que a Honda e o pessoal da McLaren encontrem soluções geniais a curtíssimo prazo, senão…
FORCE INDIA – A equipe não impressionou neste começo. Fez suas voltas mais rápidas com ambos os pilotos usando compostos super-macios e mesmo assim foram P15 e P16 no geral. Em quilometragem só andaram mais que McLaren e Toro Rosso. A Williams não conta porque ficou um dia sem andar por falta de peças pela batida de Stroll, senão teriam andado bem mais que a Force India. E cá pra nós, que carro feio!
Parece faltar downforce no carro, que freia antes e contorna devagar as curvas, assim como a McLaren. Em 2016 eles surpreenderam e ficaram em P4 no campeonato de construtores. Este ano eu duvido muito que consigam. A menos que tenham algo muito bom na manga para mostrar semana que vem, vão disputar vaga no Q3 nas corridas.
HAAS – A equipe – agora em seu segundo ano na F1 – fez uma boa quilometragem nesta primeira semana e andou melhor que a Force India e a McLaren. O motor Ferrari ajuda, empurra e parece confiável. Grosjean reclamou dos freios novamente, algo que precisa ser revisto porque trata-se de uma parte muito sensível para dar confiança ao piloto. Freio imprevisível é igual a piloto amedrontado. E piloto amedrontado não coloca 100% do que pode na tocada, pois sabe que a qualquer momento pode rodar, bater e/ou ficar fora da corrida.
A Dallara faz o chassi e eles nunca foram um primor em downforce, que é mais importante na F1 do que em qualquer outra categoria do automobilismo. Eles parecem ter possibilidade de disputar contra a McLaren e Force India nesse início de ano. Mas depois precisam encontrar mais downforce ou ficarão para trás.
SAUBER – Por incrível que pareça foi a equipe que mais andou na primeira semana depois de Mercedes e Ferrari. No mínimo o carro parece confiável. E não é tão lento em relação aos adversários comparado ao ano passado. A confiabilidade do motor Ferrari mostrando-se mais uma vez…
A questão aqui é downforce (mais uma vez) e adaptação aos pneus de compostos mais duros. O carro até que vai razoavelmente bem com super-macios, com macios cai para apenas razoável e com médios torna-se lento. Qualquer carro na F1 tem que andar bem com pneus médios, porque eles são os mais usados nas corridas, por isso não adianta treinar muito com pneus mais macios porque a realidade será outra quando começar o campeonato.
Ericsson fez um bom tempo com pneus super-macios, mas foi num stint bem curto com pneus novos. Aí não rola acreditar muito nisso. Vejamos na semana que vem…
TORO ROSSO – Decepção total na primeira semana. O carro é desenhado por um dos melhores engenheiros da F1 e especialista em aerodinâmica, James Key. O motor é o Renault e foi aí que eles morreram nesses quatro primeiros dias. Ao contrário da equipe Renault e da Red Bull, que já usavam o motor Renault ano passado, a Toro usou Ferrari, portanto esse motor é novo pra eles. Isto significa que a adaptação da unidade no carro sofreu demais e levou a uma série de pequenos problemas que os impediram de completar uma boa quilometragem.
Foi a equipe que menos andou e a que fez o pior tempo com seus pilotos titulares. Mas apesar disso – que parece uma contradição – a equipe tem potencial para se recuperar a curto prazo. O chassi é bom, a aerodinâmica teoricamente também, a suspensão dianteira é praticamente igual a da Mercedes e o motor é o mesmo da equipe de fábrica e da Red Bull.
O grande problema é se precisar mexer muito na aero para resolver o problema de super aquecimento do motor. Aí a coisa pode pegar… É mais uma equipe para ficarmos atentos na semana que vem a partir de terça-feira ao vivo aqui no Autoracing.
Veja os melhores tempos da primeira semana:
Pos. | Piloto | Equipe | Motor | Tempo | Diferença | Composto |
1 | Valtteri Bottas | Mercedes | Mercedes | 1’19.705 | – | Ultra-macio |
2 | Sebastian Vettel | Ferrari | Ferrari | 1’19.952 | 0.247 | Macio |
3 | Kimi Raikkonen | Ferrari | Ferrari | 1’20.872 | 1.167 | Macio |
4 | Lewis Hamilton | Mercedes | Mercedes | 1’20.983 | 1.278 | Super-macio |
5 | Daniel Ricciardo | Red Bull | TAG-Heuer | 1’21.153 | 1.448 | Macio |
6 | Jolyon Palmer | Renault | Renault | 1’21.396 | 1.691 | Macio |
7 | Max Verstappen | Red Bull | TAG-Heuer | 1’21.769 | 2.064 | Macio |
8 | Nico Hulkenberg | Renault | Renault | 1’21.791 | 2.086 | Macio |
9 | Marcus Ericsson | Sauber | Ferrari | 1’21.824 | 2.119 | Super-macio |
10 | Felipe Massa | Williams | Mercedes | 1’22.076 | 2.371 | Macio |
11 | Romain Grosjean | Haas | Ferrari | 1’22.118 | 2.413 | Super-macio |
12 | Kevin Magnussen | Haas | Ferrari | 1’22.204 | 2.499 | Super-macio |
13 | Lance Stroll | Williams | Mercedes | 1’22.351 | 2.646 | Macio |
14 | Antonio Giovinazzi | Sauber | Ferrari | 1’22.401 | 2.696 | Ultra-macio |
15 | Esteban Ocon | Force India | Mercedes | 1’22.509 | 2.804 | Super-macio |
16 | Sergio Perez | Force India | Mercedes | 1’22.534 | 2.829 | Super-macio |
17 | Stoffel Vandoorne | McLaren | Honda | 1’22.576 | 2.871 | Ultra-macio |
18 | Fernando Alonso | McLaren | Honda | 1’22.598 | 2.893 | Ultra-macio |
19 | Daniil Kvyat | Toro Rosso | Renault | 1’22.956 | 3.251 | Macio |
20 | Carlos Sainz Jnr | Toro Rosso | Renault | 1’23.540 | 3.835 | Médio |
21 | Alfonso Celis | Force India | Mercedes | 1’23.568 | 3.863 | Ultra-macio |
Aqui a quilometragem de cada equipe nos primeiros quatro dias:
Mercedes | 2.597,49 km |
Ferrari | 2.173,88 km |
Sauber | 1.624,59 km |
Haas | 1.592,01 km |
Red Bull | 1.368,57 km |
Renault | 1.363,91 km |
Force India | 1.294,09 km |
Williams | 991,51 km |
McLaren | 963,58 km |
Toro Rosso | 851,86 km |
Voltas por motor:
Pos | Motor | Voltas |
1 | Ferrari | 1151 |
2 | Mercedes | 1049 |
3 | Renault | 770 |
4 | Honda | 207 |
Adauto Silva
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